Num jardim interior de escolhas e dilemas,
Crescem as flores e espinhos, dilemas e poemas.
Quais raízes alimentar? Quais galhos cortar?
Neste jogo entre o ter e ser, o que é essencial cultivar?
A ambição se estende, como hera que sufoca,
Mas a simplicidade é a rosa que nossa atenção invoca.
Entre o relógio e o tempo, qual é de fato necessário?
O ponteiro corre, mas o tempo é o altar solitário.
Corte a raiva, o rancor, essas ervas daninhas,
Que turvam a visão e espinham nossas linhas.
Cultive o perdão, a compaixão, no solo do ser,
A essência da alma que nos faz verdadeiramente viver.
Arranque as comparações, essas vinhas invasivas,
Que estrangulam a autenticidade, tornando-nos passivas.
Cultive a gratidão, esse lírio que se ergue sozinho,
Encontrando sua luz, mesmo em um escuro caminho.
Entre cortes e cuidados, o jardim se torna você,
Um equilíbrio de essências, onde o belo pode crescer.
Deixe cair o supérfluo, de suas mãos e de sua vida,
E cultive o que é essencial, onde a alma é nutrida.
Nossa que lindooooo
ResponderExcluirQue maravilha Gutemberg!!
ResponderExcluirMe identifiquei