Setembro chega vestido de amarelo,
Mês de falar, de ouvir, de ser mais belo.
Na paleta de cores que a vida nos dá,
O amarelo é a esperança que sempre lá está.
Dentro das almas, há quartos escuros,
Onde se escondem segredos tão duros.
Mas setembro vem, como um farol,
A iluminar a escuridão do nosso arrebol.
É tempo de falar, quebrar o silêncio,
Transformar em diálogo o que era incenso.
Dar voz à dor, mas também ao amor,
E entender que todos têm o seu valor.
O amarelo se espalha, feito flor que se abre,
Em cada conversa, em cada gesto, em cada árvore.
Um lembrete de que a vida é um fio tênue, é certo,
Mas também uma teia de relações, um texto aberto.
Neste Setembro Amarelo, ergamos a nossa voz,
Em nome de todos aqueles que ficaram para depois.
Porque a esperança se pinta com pinceladas de cor,
E a maior obra-prima é, e sempre será, o amor.
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