segunda-feira, 25 de setembro de 2023

O Cântico Inaudível: O Direito Desde o Início


Na quietude do ventre, onde a vida se tece,  

Ali, um universo inteiro em silêncio obedece.  

Um encontro de células, um milagre em formação,  

Cada batida, um hino à vida, uma nova canção.


Não se vê, não se ouve, mas se sente, se sabe,  

Cada fibra, cada nervo, um futuro que cabe.  

O direito à existência, desde o primeiro alento,  

Uma chama invisível, no sagrado recinto.


Quem somos nós para negar esse chamado,  

Para silenciar o cântico que já foi entoado?  

Cada ser em seu mistério, cada vida em sua trama,  

Todas as coisas vivas, sob a mesma sacra flama.


Pela inocência que cresce, pelo amor que se expande,  

Que cada vida em seu curso, como um rio, seja grande.  

E possa fluir e brilhar, desde a sua concepção,  

Um direito inalienável, uma divina oração.


Dentro deste direito, o respeito se guarda,  

A essência de cada alma, que nenhuma lei descarta.  

O direito à vida, desde o tecido inicial,  

É o fundamento eterno, o princípio vital.

domingo, 24 de setembro de 2023

O Som da Liberdade: Ecos na Selva


Na selva densa onde os ecos se perdem,  

Um ex-agente federal com o destino se mede.  

No labirinto verde, sua missão, uma cruzada,  

Para resgatar uma vida, por monstros assaltada.


O tempo é um fio frágil, rompendo-se a cada passo,  

Cada minuto é uma guerra contra o inevitável fracasso.  

Pelas veredas da Colômbia, um inferno disfarçado,  

Busca a menina perdida, por correntes aprisionado.


Serpentes e demônios, na forma de homens vistos,  

Guardiões do cativeiro, nos caminhos tão mistos.  

Mas o som da liberdade, um ritmo distante,  

O impulsiona pela escuridão, como um gigante.


O som é um grito, um brado de resistência,  

Reverbera na mata, desafia a própria existência.  

Com cada fibra de seu ser, enfrenta o desconhecido,  

Nem mesmo o medo pode mantê-lo adormecido.


E ao final dessa odisseia, quando as algemas quebram,  

O som da liberdade é o cântico que os céus celebram.  

O agente, agora um herói, numa batalha sem nome,  

Entende que a liberdade é o único verdadeiro lar do homem.

Ode à Língua Inglesa: Uma Ponte de Palavras


Ah, língua inglesa, esfera em constante rotação,  

Tu que cruzas fronteiras, que vences a nação.  

Tua gramática é o navio, teu vocabulário o mar,  

E no âmago de cada palavra, um mundo a explorar.


Shakespeare te vestiu de poesia, de sonho e de amor,  

E os Beatles cantaram tua melodia, um hino a se compor.  

De Dickens a Rowling, foste o pano de um vasto cenário,  

No palco da história, o idioma universal, um relicário.


"Love," "Freedom," "Hope"—três sílabas como três estrelas,  

A iluminar a escuridão dos tempos, como belas centelhas.  

A "apple" do conhecimento, o "rose" do desejo,  

Na "night" que cai, tu és a "light," o alicerce do ensejo.


Tua estrutura é democrática, aberta a novos termos,  

Um mosaico de influências, de gestos tão modernos.  

Do "sushi" ao "paparazzi," acolhes sem hesitação,  

Tua natureza é a inclusão, a global conversação.


Nas salas de aula, és a porta para um futuro sem fim,  

Nas telas e nas páginas, a ligação entre mim e mim.  

Oh, língua inglesa, em ti vemos o passado e o agora,  

És a ponte de palavras onde o humano sempre mora.

sábado, 23 de setembro de 2023

Entre o Essencial e o Supérfluo: Corte e Cultive

 

Num jardim interior de escolhas e dilemas,  

Crescem as flores e espinhos, dilemas e poemas.  

Quais raízes alimentar? Quais galhos cortar?  

Neste jogo entre o ter e ser, o que é essencial cultivar?


A ambição se estende, como hera que sufoca,  

Mas a simplicidade é a rosa que nossa atenção invoca.  

Entre o relógio e o tempo, qual é de fato necessário?  

O ponteiro corre, mas o tempo é o altar solitário.


Corte a raiva, o rancor, essas ervas daninhas,  

Que turvam a visão e espinham nossas linhas.  

Cultive o perdão, a compaixão, no solo do ser,  

A essência da alma que nos faz verdadeiramente viver.


Arranque as comparações, essas vinhas invasivas,  

Que estrangulam a autenticidade, tornando-nos passivas.  

Cultive a gratidão, esse lírio que se ergue sozinho,  

Encontrando sua luz, mesmo em um escuro caminho.


Entre cortes e cuidados, o jardim se torna você,  

Um equilíbrio de essências, onde o belo pode crescer.  

Deixe cair o supérfluo, de suas mãos e de sua vida,  

E cultive o que é essencial, onde a alma é nutrida.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

O Pequizeiro do Tocantins



No cerne do Tocantins, onde o sol e a lua dançam,  

Ergue-se um pequizeiro, rei das terras que abraça.  

Guardião de saberes, e das memórias que avançam,  

Folhas e frutos, segredos que o tempo não deslaça.


Os seus galhos, braços abertos para o céu vasto,  

São como versos verdes, escritos no ar em caligrafia.  

O pequizeiro, poeta de casca dura e coração casto,  

Transforma em aroma a história de nossa geografia.


Seus frutos, como jóias, adornam a copa imponente,  

E na cozinha tocantinense, são estrelas da culinária.  

Pequi, ouro do cerrado, nas mãos do povo é semente  

Que viaja por pratos e prosas, numa jornada milenária.


Ah, pequizeiro! Tua estatura é o poema do chão,  

És ícone de uma terra onde a alma e o fruto se fundem.  

Nas paisagens do Tocantins, és letra e és canção,  

Um símbolo vivo, onde terra, gente e história se unem.


Em cada galho teu, a herança de um povo a cantar,  

Em cada fruto teu, a esperança que faz a terra sonhar. 

terça-feira, 19 de setembro de 2023

O Eterno Aprendizado: O caminho do Professor de Inglês


Em salas de aula, o professor é rei e plebeu,  
Dominando a língua, mas sempre aluno seu.  
A formação continuada, um oceano a navegar,  
Onde cada onda traz novos saberes a conquistar.

O inglês evolui, e com ele, a didática se alinha,  
Na constante atualização, a essência se defina.  
Workshops, seminários, em círculos de debate,  
O professor aprende, para que o ensino não abate.

Nas nuances do "have" e "has," na fala e na escrita,  
Renova suas estratégias, numa paixão tão infinita.  
Da sala de aula às conferências online globais,  
Torna-se um viajante em territórios pedagógicos reais.

A formação continuada, mais que um diploma em mão,  
É um compromisso com a própria vocação.  
Pois na fluidez do idioma, no mundo a se expandir,  
O professor também é aprendiz, no constante redescobrir.

E assim, na jornada que se refaz a cada dia,  
O professor de inglês esculpe sua sabedoria.  
Na eterna busca pelo saber, que a todos fascina,  
Cada aula é um novo capítulo, cada aluno, uma página ainda não lida.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Biografia Literária de Gutemberg Rapôso da Silva Ferreira: Trilhando Caminhos Literários

 



Gutemberg Rapôso da Silva Ferreira, nascido em 1983, na cidade de Presidente Dutra, Maranhão, casado com Gezza Maria Ferreira Rapôso, é uma figura multifacetada no campo literário. Sua jornada literária começou em meio às paisagens exuberantes de Tucuruí, Pará, onde passou grande parte de sua infância e adolescência, de 1986 a 1997. 

A busca pelo conhecimento e novas experiências o levou a viver no Mato Grosso entre 1998 e 1999, onde sua paixão pelas palavras começou a florescer. Em 2000, Gutemberg retornou ao Pará e, imerso no mundo da comunicação, trabalhou como editor gráfico de projetos publicitários até 2005.

No entanto, seu coração estava na literatura. Entre 2006 e 2009, ele se dedicou incansavelmente aos estudos na Universidade Federal do Tocantins, em Porto Nacional, onde se formou em Letras Português, Inglês e suas respectivas literaturas. Durante esse período, suas primeiras publicações literárias começaram a ganhar vida, principalmente por meio de seu blog pessoal, o FoxPoe.

Em 2010, Gutemberg mudou-se para Goiânia com a firme intenção de continuar sua carreira acadêmica e literária. No entanto, ao final desse mesmo ano, sua busca por novos horizontes o levou a morar no exterior, onde mergulhou profundamente na literatura americana, inglesa e irlandesa. Essa experiência enriqueceu suas perspectivas e influenciou sua própria escrita.

Durante sua trajetória, Gutemberg contribuiu para a cena literária com a publicação de dois poemas no caderno revista Sete Faces, ainda durante seus anos de faculdade em Porto Nacional. Além disso, ele participou ativamente de diversos eventos acadêmicos, incluindo colóquios, congressos, simpósios, seminários, painéis acadêmicos, fóruns, conferências e mesas-redondas.

Além de sua atuação acadêmica, Gutemberg também compartilhou seu talento como escritor em jornais e revistas, transmitindo suas perspectivas e visões através das palavras.

No presente, Gutemberg reside em Araguaína - TO, mantém um blog pessoal onde continua a explorar seu amor pela escrita, trabalhando em um livro de fábulas e um romance. Sua jornada literária é uma história de paixão, dedicação e um compromisso inabalável com as palavras, que o levou de sua cidade natal no Maranhão a lugares distantes, moldando-o em um autor e acadêmico renomado no mundo da literatura.


quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Sete de Setembro Ecos da Liberdade


No sétimo dia de setembro ressoa um grito,  
É a Independência, num brado tão explícito.  
Ecos de liberdade rompem o silêncio da manhã,  
Como pássaros que cantam a nova era que irmana.

Verde e amarelo pintam a vastidão de nosso chão,  
E o azul do céu espelha a grandeza da nação.  
Mas a liberdade, ah, essa não se encerra  
Na moldura do tempo ou nos limites da terra.

O grito que se ouviu às margens do Ipiranga,  
Hoje ressoa em cada canto, em cada montanha.  
Um clamor por justiça, igualdade, um viver pleno,  
Por um Brasil que para todos seja realmente ceno.

É sete de setembro, mas não só neste dia,  
Devemos zelar pela liberdade como a nossa via.  
Na nossa busca constante por um Brasil sem véu,  
Que a independência não seja um ideal somente no papel.

Então, neste dia, olhemos para o que ainda há por fazer,  
Para que a liberdade seja um direito de todo o ser.  
E ao relembrar aquele grito às margens de um rio,  
Que nos inspire a criar um Brasil para cada brasileiro.

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Setembro Amarelo: a Esperança no Horizonte


Setembro chega vestido de amarelo,  
Mês de falar, de ouvir, de ser mais belo.  
Na paleta de cores que a vida nos dá,  
O amarelo é a esperança que sempre lá está.

Dentro das almas, há quartos escuros,  
Onde se escondem segredos tão duros.  
Mas setembro vem, como um farol,  
A iluminar a escuridão do nosso arrebol.

É tempo de falar, quebrar o silêncio,  
Transformar em diálogo o que era incenso.  
Dar voz à dor, mas também ao amor,  
E entender que todos têm o seu valor.

O amarelo se espalha, feito flor que se abre,  
Em cada conversa, em cada gesto, em cada árvore.  
Um lembrete de que a vida é um fio tênue, é certo,  
Mas também uma teia de relações, um texto aberto.

Neste Setembro Amarelo, ergamos a nossa voz,  
Em nome de todos aqueles que ficaram para depois.  
Porque a esperança se pinta com pinceladas de cor,  
E a maior obra-prima é, e sempre será, o amor.

Gratidão ao Programa Em Paz

Em um espaço de ouvir e aprender, Corações abertos, prontos a entender. Supervisão que guia, acolhe e reflete, Um farol que ilumina o ca...