Na selva densa onde os ecos se perdem,
Um ex-agente federal com o destino se mede.
No labirinto verde, sua missão, uma cruzada,
Para resgatar uma vida, por monstros assaltada.
O tempo é um fio frágil, rompendo-se a cada passo,
Cada minuto é uma guerra contra o inevitável fracasso.
Pelas veredas da Colômbia, um inferno disfarçado,
Busca a menina perdida, por correntes aprisionado.
Serpentes e demônios, na forma de homens vistos,
Guardiões do cativeiro, nos caminhos tão mistos.
Mas o som da liberdade, um ritmo distante,
O impulsiona pela escuridão, como um gigante.
O som é um grito, um brado de resistência,
Reverbera na mata, desafia a própria existência.
Com cada fibra de seu ser, enfrenta o desconhecido,
Nem mesmo o medo pode mantê-lo adormecido.
E ao final dessa odisseia, quando as algemas quebram,
O som da liberdade é o cântico que os céus celebram.
O agente, agora um herói, numa batalha sem nome,
Entende que a liberdade é o único verdadeiro lar do homem.