Ah, língua inglesa, esfera em constante rotação,
Tu que cruzas fronteiras, que vences a nação.
Tua gramática é o navio, teu vocabulário o mar,
E no âmago de cada palavra, um mundo a explorar.
Shakespeare te vestiu de poesia, de sonho e de amor,
E os Beatles cantaram tua melodia, um hino a se compor.
De Dickens a Rowling, foste o pano de um vasto cenário,
No palco da história, o idioma universal, um relicário.
"Love," "Freedom," "Hope"—três sílabas como três estrelas,
A iluminar a escuridão dos tempos, como belas centelhas.
A "apple" do conhecimento, o "rose" do desejo,
Na "night" que cai, tu és a "light," o alicerce do ensejo.
Tua estrutura é democrática, aberta a novos termos,
Um mosaico de influências, de gestos tão modernos.
Do "sushi" ao "paparazzi," acolhes sem hesitação,
Tua natureza é a inclusão, a global conversação.
Nas salas de aula, és a porta para um futuro sem fim,
Nas telas e nas páginas, a ligação entre mim e mim.
Oh, língua inglesa, em ti vemos o passado e o agora,
És a ponte de palavras onde o humano sempre mora.