quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Biografia Literária de Gutemberg Rapôso da Silva Ferreira: Trilhando Caminhos Literários

 



Gutemberg Rapôso da Silva Ferreira, nascido em 1983, na cidade de Presidente Dutra, Maranhão, casado com Gezza Maria Ferreira Rapôso, é uma figura multifacetada no campo literário. Sua jornada literária começou em meio às paisagens exuberantes de Tucuruí, Pará, onde passou grande parte de sua infância e adolescência, de 1986 a 1997. 

A busca pelo conhecimento e novas experiências o levou a viver no Mato Grosso entre 1998 e 1999, onde sua paixão pelas palavras começou a florescer. Em 2000, Gutemberg retornou ao Pará e, imerso no mundo da comunicação, trabalhou como editor gráfico de projetos publicitários até 2005.

No entanto, seu coração estava na literatura. Entre 2006 e 2009, ele se dedicou incansavelmente aos estudos na Universidade Federal do Tocantins, em Porto Nacional, onde se formou em Letras Português, Inglês e suas respectivas literaturas. Durante esse período, suas primeiras publicações literárias começaram a ganhar vida, principalmente por meio de seu blog pessoal, o FoxPoe.

Em 2010, Gutemberg mudou-se para Goiânia com a firme intenção de continuar sua carreira acadêmica e literária. No entanto, ao final desse mesmo ano, sua busca por novos horizontes o levou a morar no exterior, onde mergulhou profundamente na literatura americana, inglesa e irlandesa. Essa experiência enriqueceu suas perspectivas e influenciou sua própria escrita.

Durante sua trajetória, Gutemberg contribuiu para a cena literária com a publicação de dois poemas no caderno revista Sete Faces, ainda durante seus anos de faculdade em Porto Nacional. Além disso, ele participou ativamente de diversos eventos acadêmicos, incluindo colóquios, congressos, simpósios, seminários, painéis acadêmicos, fóruns, conferências e mesas-redondas.

Além de sua atuação acadêmica, Gutemberg também compartilhou seu talento como escritor em jornais e revistas, transmitindo suas perspectivas e visões através das palavras.

No presente, Gutemberg reside em Araguaína - TO, mantém um blog pessoal onde continua a explorar seu amor pela escrita, trabalhando em um livro de fábulas e um romance. Sua jornada literária é uma história de paixão, dedicação e um compromisso inabalável com as palavras, que o levou de sua cidade natal no Maranhão a lugares distantes, moldando-o em um autor e acadêmico renomado no mundo da literatura.


quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Sete de Setembro Ecos da Liberdade


No sétimo dia de setembro ressoa um grito,  
É a Independência, num brado tão explícito.  
Ecos de liberdade rompem o silêncio da manhã,  
Como pássaros que cantam a nova era que irmana.

Verde e amarelo pintam a vastidão de nosso chão,  
E o azul do céu espelha a grandeza da nação.  
Mas a liberdade, ah, essa não se encerra  
Na moldura do tempo ou nos limites da terra.

O grito que se ouviu às margens do Ipiranga,  
Hoje ressoa em cada canto, em cada montanha.  
Um clamor por justiça, igualdade, um viver pleno,  
Por um Brasil que para todos seja realmente ceno.

É sete de setembro, mas não só neste dia,  
Devemos zelar pela liberdade como a nossa via.  
Na nossa busca constante por um Brasil sem véu,  
Que a independência não seja um ideal somente no papel.

Então, neste dia, olhemos para o que ainda há por fazer,  
Para que a liberdade seja um direito de todo o ser.  
E ao relembrar aquele grito às margens de um rio,  
Que nos inspire a criar um Brasil para cada brasileiro.

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Setembro Amarelo: a Esperança no Horizonte


Setembro chega vestido de amarelo,  
Mês de falar, de ouvir, de ser mais belo.  
Na paleta de cores que a vida nos dá,  
O amarelo é a esperança que sempre lá está.

Dentro das almas, há quartos escuros,  
Onde se escondem segredos tão duros.  
Mas setembro vem, como um farol,  
A iluminar a escuridão do nosso arrebol.

É tempo de falar, quebrar o silêncio,  
Transformar em diálogo o que era incenso.  
Dar voz à dor, mas também ao amor,  
E entender que todos têm o seu valor.

O amarelo se espalha, feito flor que se abre,  
Em cada conversa, em cada gesto, em cada árvore.  
Um lembrete de que a vida é um fio tênue, é certo,  
Mas também uma teia de relações, um texto aberto.

Neste Setembro Amarelo, ergamos a nossa voz,  
Em nome de todos aqueles que ficaram para depois.  
Porque a esperança se pinta com pinceladas de cor,  
E a maior obra-prima é, e sempre será, o amor.

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Novo Ciclo: Porto Nacional e a Redescoberta do Saber




Retorno a Porto, cidade que viu meu alvorecer acadêmico,  

Onde as aulas e debates, como velhos amigos, me saúdam.  

Mestrado em Letras, uma nova fase, um novo ritmo frenético,  

Como o rio Tocantins que atravessa a cidade, sem um fim ou um átomo.


Os salões, as salas, os corredores de conhecimento aberto,  

Nestes espaços, eu e outros, buscamos a essência do verbo.  

Discutindo autores, teorias, no universo de cada texto incerto,  

Aqui reina a dúvida, a curiosidade, e o pensamento subversivo e acervo.


Novos amigos, novas vozes, na harmonia do aprendizado,  

Cada um com uma história, uma jornada, um fardo a carregar.  

Mas, juntos formamos a constelação, de saberes iluminado,  

Onde cada estrela, cada aluno, tem seu brilho único a dar.


Um novo ciclo, um novo capítulo, na minha eterna narrativa,  

Com personagens e cenários, que só Porto Nacional poderia dar.  

Um espaço de crescimento, onde cada dia é uma página escrita,  

De uma história que apenas começou, mas que não tem pressa de acabar.


sábado, 5 de agosto de 2023

O Jatobá do Tocantins: Um Gigante de Raízes e Sonhos


Nas terras do Tocantins, sob o céu de ardente azul,  

Cresce o jatobá, sentinela em seu orgulhoso sul.  

Com raízes profundas que abraçam a terra bruta,  

E folhas que dançam no vento, numa coreografia astuta.


Não é só uma árvore, mas um monumento a vida,  

Uma cápsula do tempo, em sua casca esculpida.  

Em cada anel de seu tronco, um ano, um ciclo, um fato,  

Na história do sertão, é um versículo exato.


As crianças que brincam à sua sombra vasta,  

Veem nele um avô, com histórias que não se gasta.  

O jatobá oferece, com sua generosidade sem igual,  

Frutos e sombra, um porto seguro no calor tropical.


Nas noites estreladas, suas folhas sussurram contos,  

E no chão do Cerrado, suas raízes escrevem confrontos.  

É mais do que madeira, é filosofia e é poesia,  

É o gigante do Tocantins, com sua sabedoria tardia.


Cresce, jatobá, com tua copa tocando os céus,  

Tua existência é um poema, escrito pelos deuses fiéis.  

Em cada galho, uma estrofe; em cada folha, um refrão,  

No solo do Tocantins, és o mais nobre cidadão.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Triunfos: Férias pelo Sul


Em Julho renasci, de volta a estudante com a estrada aberta,  

Porto Nacional testemunhou meu querer saber, minha meta convertida.  

Mas o roteiro do sul me chamava, numa linguagem tão certa,  

Que li nas cidades visitadas, as páginas da minha vida.


Curitiba, de jardins e relógios, o tempo marcando passagens,  

Florianópolis, ilha da magia, onde o mar encontra o céu.  

Porto Alegre, cidade-poema, com seus cafés e paisagens,  

Gramado, um pedaço da Europa, num Brasil tão fiel.


Mas o coração da viagem, um evento sem paralelo,  

Foram quatro dias em Cambuquira, de estudo e imersão.  

No congresso de psicanálise transpessoal, achei o elo,  

Entre mente e espírito, entre ciência e intuição.


E por trás de cada cidade, cada roteiro, cada fala,  

Estava eu, a chave que a alegria me entregou.  

Era como se cada palestra, cada praia, cada sala,  

Fosse um reflexo do conhecimento, que dentro de mim aflorou.


Assim foram meus triunfos, a celebrar em cada instante,  

O valor do estudo e da viagem, do planejar e do fazer.  

Uma jornada, dos sonhos cruzados, em um mês tão vibrante,  

Que deixou na minha história, marcas que nunca irão desaparecer.


terça-feira, 6 de junho de 2023

O Sonho Austral: Planejar para Alcançar, uma jornada de carro


Desde a tenra infância, uma estrela no sul brilhava,  

Um sonho austral, no meu horizonte se desenhava.  

No imaginário infantil, as serras e os campos se estendiam,  

E eu sabia, de alguma forma, que um dia eu iria.


Nas páginas de geografia, em mapas e em contos,  

O sul era meu El Dorado, de paisagens e encantos.  

Mas o que é um sonho, senão um desejo não planejado?  

E assim, com régua e compasso, meu curso foi determinado.


Em cadernos e planilhas, a rota foi sendo escrita,  

Cada detalhe, cada cidade, cada estrada e cada dita.  

E como no jogo da vida, onde o acaso e o destino se entrelaçam,  

Os planos são a rede, onde os sonhos não se despedaçam.


E então, a jornada se fez, com esposa ao lado, a compartilhar,  

As paisagens deslumbrantes, o frio, a chuva, o ar.  

Mas nada disso teria sido, sem o planejamento a guiar,  

Sem os mapas da intenção, sem um norte para ancorar.


Planejar é mais que um ato, é uma filosofia de ser,  

É entender que a vida é um rio, que não cessa de correr.  

E com cada plano bem traçado, cada sonho bem pensado,  

A jornada se torna rica, cada passo é celebrado.



Gratidão ao Programa Em Paz

Em um espaço de ouvir e aprender, Corações abertos, prontos a entender. Supervisão que guia, acolhe e reflete, Um farol que ilumina o ca...