No vigésimo dia de outubro, o céu nos presenteia,
Com chuvas de versos e estrelas em poesia, a ideia
De celebrar quem tece sonhos em palavras, a mente que cria
O que é ser poeta? Um ofício? Um dom? Uma magia?
Nascem nas linhas os sentimentos, ora calmos, ora em euforia,
Um refúgio para a alma, um bálsamo em noites frias.
O poeta é aquele que vê mais do que os olhos permitem,
É quem no silêncio das palavras, infinitos mundos admitem.
É um jardineiro de sonhos, que no solo da imaginação semeia,
É um apanhador de estrelas, um navegador em mares de ideia.
Com a caneta em punho e papel em branco, começa a dança,
Cada verso é um passo, cada estrofe, uma esperança.
Ser poeta é ser arquiteto de castelos no ar,
É conhecer o caminho para terras que ninguém ousou trilhar.
É ser um alquimista de palavras, transformando chumbo em ouro,
É ser um filósofo da vida, escrevendo cada capítulo, cada tesouro.
Hoje, o vigésimo dia de outubro, é a eles que devemos nossa reverência,
Aos poetas que, com suas palavras, nos dão asas, alma e experiência.
Ser poeta não é uma escolha, mas um chamado, um fado,
E neste Dia do Poeta, a eles nosso eterno obrigado.
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